21.12.13

Capitulo 2-Recordações

Yohoi pessoas como estão? Espero que bem. Nossa gente faltam 4 dias pro natal. Não que eu goste de natal, acho apenas mais um feriado, que deveria ter um sentimento de solidariedade etc, mas voltado ao católico, mas o mercado tira proveito dele. Utilizando-o como forma de vender mais produtos pelo poder de apelar! E também não gosto porque sempre acabo me lembrando que nunca tive um natal tranquilo. Minha mãe sempre nos perturba, e meus pais se separaram quando eu tinha 3 anos, então para mim natal não passa de um feriado comercial barato. Mas vamos deixar que as criancinhas ainda acreditem que o natal é uma ótima data e se iludam com o"papai noel. Bem antes que alguma mãe ai venha me encher falando que eu estou sendo honesta de mais em dizer que papai noel não passa de um velho barrigudo que as empresas usam como mascote para vender seus produtos, vamos ao novo capitulo da fic.
∞ CAPITULO 2 ∞

Recordações

Eu tentava empurra-lo, mas ele era mais forte que eu... Foi então que aconteceu, Matheus, finalmente agiu, ele pegou no pulso dele, virou-o e deu um soco em seu rosto. Eu aproveitei a chance e sai correndo.

-Pamela! - gritou Matheus correndo atrás de mim.

Matheus corria atrás de mim, mas consegui me livrar da perseguição, entrei no banheiro dos professores, e esperei Matheus passar reto, só então sai de lá. Eu caminhava sem rumo algum, apenas desesperada e angustiada pelo ocorrido. Depois de andar um pouco, volto à noção e vejo que agora eu estava no pátio, aquele lindo local desenhado por pétalas de sakura. Sentei-me de baixo de uma cerejeira,ainda com a chuva caindo,sentia cada gota escorrendo por meu rosto misturando-se com minha lagrimas.

“O que diabos ele fazia lá?Por que diabos ele estava lá? O que ele estava falando com Gregori?” Essas perguntas não saiam de minha mente. Eu estava realmente aterrorizada.

Após alguns minutos a chuva para, ou era o que eu pensava, olhei para cima, e vi Matheus cobrindo-me com sua blusa,olhei-o por alguns instantes, e desço minha cabeça novamente, tampando-a com  meus braços.

- O que houve? - pergunta Matheus, sentando-se ao meu lado.

-Por favor, me deixe só. Pedi, me encolhendo mais.

-Irei repetir. O que houve? - pergunta ele insistentemente. Insistência, preocupação, era tudo o que eu precisava naquele momento.

-Sabe... Eu já estudo aqui, a mais ou menos cinco anos. Mesmo estando tanto tempo aqui, eu sempre fui tratada como a anormal, a estranha. Motivos? Vários, os principais eram sempre meus olhos, ou pelo tamanho de meus seios. Eu sempre fui excluída, nunca fui convidada para nada. Depois de dois anos, eu me acostumei, eu não me importava com nada, Mas ano passado, um menino entrou, ele era o único que falava “Bom Dia” ou “Você esta bem?”. Isso me irritava, eu havia me acostumado a viver sozinha, sem ninguém se importar comigo, por isso eu o achava um cínico. Mas certo dia Verônica moveu sua peça, ela havia posto todos contra mim, mas ele... Gregori ficou do meu lado, ele me defendeu e me mimou. - olhei para Matheus - Sem perceber eu e ele já estávamos próximos, próximos de mais, foi quando eu descobri que havia me apaixonado por ele. Eu já havia me declarado, um tempo depois, “ele” apareceu “ele” me destruiu, Gregori contou a ele meu maior e mais preciso sentimento. Gregori contou a Diogo, que eu o amava! – gritei, entre soluços.

- Diferente de Gregori, Diogo me odiava e faria de tudo para me destruir. Diogo um dia chegou para mim, e disse que se eu não o namorasse, ele espalharia boatos sobre mim pela escola. Eu recusei obviamente. E ele acabou se zangando. Pouco tempo depois ele repetiu a proposta, e minha resposta não havia mudado. Ele me agarrou, e... –não consegui terminar, eu estava chorando muito, não conseguia parar de soluçar.

Matheus agora passava sua mão em minha cabeça com  ternura dei um pequeno sorriso em meio a lagrimas e baixo minha cabeça novamente.

-Não precisa continuar... Eu já tenho uma ideia do resto. Mas me responda uma coisa. Ele conseguiu o que queria?

-Não, ele tentou, mas o chutei e sai correndo. - respondi- Matheus prometa-me uma coisa?

-O que?

-Por favor, nunca me deixe... Por favor, fique comigo.

-Nunca irei deixar-te, afinal somos amigos, não é? - perguntou ele sorrindo- Pamela prometa-me, se alguém lhe fizer mal novamente, você ira contar para mim. Eu juro, irei resolver isso na hora! - diz Matheus agora com um olhar amedrontador.

Apesar de ter ficado feliz com suas palavras, em saber que alguém se importava comigo, eu  assustei-me com seu olhar, que antes era gentil, e agora estava amedrontador. Ao perceber que eu estava amedrontada ele se aproxima de mim, e me da um abraço seguido de um beijo na testa. Após alguns minutos, a chuva para, eu deitei em seu colo. Matheus então da uma pequena risada, por quê?  Será de meu ato? Ou tinha  alguma coisa em meu rosto?

-O que houve? - perguntei incomodada com sua risada.

-Nós já perdemos duas aulas, você tem noção disso? - disse ele rindo.

-E daí? - perguntei despreocupada.

-Você não se importa em cabular aula? - perguntou ele surpreso.

-Porque deveria? Eu tenho boas notas em quase todas as matérias, e nunca reprovei ou fiquei de recuperação por faltas.

-Sério? - perguntou ele novamente surpreso.

-Sim, principalmente na aula de matemática. É bem raro eu aparecer naquela aula chata. –dei uma pequena risada- Se eu tiver marca de presença em pelo menos 2 aulas por mês, eu consigo passar. - sorri.

-Você gosta de uma boa aventura não é?  - perguntou ele, dando risada de minhas “aventuras”.

-É melhor do que ficar presa numa sala de aula. - disse ironicamente.

-Vem, vamos. - disse ele levantando-se, e ajudando-me a fazer o mesmo.

-Aonde vamos? - perguntei confusa.

-Para aula.

-Nem, não, nop, no, never, nunca! - disse balançando a cabeça negativamente- Se quiser me levar, vai ter que ser a força.

-Aé? - perguntou ele sarcasticamente.

Ele me pega pela barriga, e coloca-me sobre seus ombros, levando-me até a sala. Não adiantava se eu tentasse descer, ele era forte, depois de me esforçar tanto, desisti.

-Matheus, me coloca no chão, eu quero caminhar. - disse emburrada.

E foi o que ele fez, eu fiquei emburrada o resto da caminhada inteira, com meu famoso “bico de pato”, apelido que eu havia ganhado de meus pais. Matheus ficava me provocando, apertando minha bochecha ou me imitando. Mas não importasse o que, eu sempre dava risada de suas brincadeiras idiotas no final.

-Ela é tão estranha. Uma hora esta chorando desesperada, mas depois, esta sorrindo de minhas graçinhas. Ela é diferente, sua alegria é inacreditável... Realmente será divertido jogar desta vez. - pensou Matheus.

Caminhamos um pouco mais, e logo estávamos em frente à porta de minha sala, nos entre olhamos estufamos o peito, e abrimos a porta.

- Ué, cadê todo mundo? - perguntei.

-Não tenho ideia. Por acaso vocês iriam para algum lugar hoje?

-Não sei, no primeiro dia de aula, os  professores, costumam levar-nos para ver alguns filmes, ou ir nos apresentarmos. -respondi esforçando-me para lembrar-me de algum “primeiro dia” que eu havia ido à escola.

-Mmm. Parece que teremos de esperar. - disse ele bufando.

-Viu! Se nós tivéssemos ficado lá na cerejeira, não teríamos gastado energia, nem teríamos que esperar por eles aqui! - disse vitoriosa.

-Abaixa a bola. Foi um golpe de sorte. - disse Matheus bagunçando meus cabelos.

-Cara, você é bem sortudo. - disse sorrindo.

-Por quê?

-Por que você cabulou duas aulas no seu primeiro dia, foi ao jardim secreto e me conheceu. - fiz questão de dar ênfase em “mim”, enquanto olhava para ele com olhar de orgulho- Estou orgulhosa de ti.

-Idiota você quem causou esses problemas! -disse ele zangado.

-Não sei de nada - disse correndo para fora da sala- Venha, não vai adiantar nada nós ficarmos esperando-os, vamos lá para o terraço.

Então fomos ao terraço e lá ficamos eu já estava enjoada daquele silencio todo, e resolvo mandar uma mensagem para Clara.

-O que esta fazendo? - perguntou Matheus deitado.

-Vou mandar uma mensagem para Clara, avisando-a que é para nos encontrar na saída, para irmos embora juntos. - disse concentrada na digitação.

-Você já tem o numero dela?

-Claro, quando nós não pudermos falar durante a aula, iremos conversar por SMS. - respondi.

Após alguns minutos do envio da mensagem, recebo a resposta, que era hilária. Eu morria de rir com tal mensagem, Matheus estranhando tal anomalia de minha parte, pergunta-me o motivo dos risos, e eu lhe mostro a mensagem.

O que você tem na cabeça?! Cara o professor quase pega meu celular! Tá, eu irei esperar vocês no portão
- Porque será que eu não fico surpreso com coisas assim? - perguntou ele balançando a cabeça negativamente.

-Cara, eu vou morrer de tanto rir.  - tentava dizer em meio a risos.

Após alguns minutos minha crise de riso já havia sumido, e o sinal já havia dado, eu e Matheus estávamos à espera de Clara no portão principal da escola. Que após um pequeno atraso chega ofegante. Caminhamos por um tempo, primeiro iríamos para a casa de Clara, logo após era a de Matheus, e depois era a minha. Quando chegamos, surpreendo-me com a casa, eu tinha breves esperanças que a casa fosse meio que modesta igual à garota, mas era totalmente o contrario. A casa era enorme, como aquelas casas da América, percebia-se seus três andares, era incrível, jamais havia visto uma casa como aquela.

- Bem gente estou indo, até. - despediu-se Clara.

- Tchau.

Matheus foi o único a responder, eu estava pasma com tamanha beleza. E fiquei pensando como seria luxuoso morar em uma casa como aquela,  mas não fico muito tempo em meus devaneios, levo um tapa de Matheus, e dei minhas despedidas adequadamente. E fomos para a próxima casa, que seria a de Matheus. Após andarmos um pouco chegamos a uma linda rua, que tinha como decoração um lindo bosque, e mais para frente dava-se a uma escada, que como de costume leva-se a um templo. Fiquei raciocinando por um bom tempo, enquanto Matheus encarava-me a espera de alguma reação.

-Espera... –Disse pensativa- Aquela... É a sua... Casa?! - perguntei pasma.

- Sim. - respondeu ele.

- Acho que só agora reparei que a casa dos dois eram maiores que a minha.  - resmunguei neurótica.

- Ei venha, quero que conheça a minha casa. - disse Matheus puxando-me junto a ele.

- Só nos seus sonhos eu vou conseguir subir isso - dei uma risada irônica - Tenho certeza que nem aonde você esta eu vou conseguir. Disse olhando-o com humor.

- Ah! Cala a boca e venha! - gritou Matheus.

Então ele me estende a mão, e sem resposta, me segura e foi me levando. Eu estava contente, estava feliz porque era a primeira vez que me convidaram para ir à casa de alguém. Mas não era só eu quem estava alegre, Matheus também parecia estar se divertindo bastante, mas enquanto eu estava distraída acabo caindo.
- Pamela?! Você esta bem? Vamos levante-se. - exclamei Matheus ajudando-me.

- Ai! Reclamei.

- O que foi? - perguntou ele.

- Meu tornozelo esta doendo.

- E Pamela hein! Você só faz merda! Vamos suba nas minhas costas, vou pedir para meu avô passar algo ai, e depois nós ligamos para seus pais virem lhe buscar, tudo bem? - perguntou ele.

-Matheus, eu não... Eu não posso ligar para eles... - disse em um tom descontente.

- Porque não, eles vão ficar preocupados com você. - insistiu Matheus

- Não vão... É porque eu não tenho... - tentei explicar, mas fui interrompida.

- Como assim? - Matheus ficou surpreso.

-Eu te conto quando chegarmos a sua casa pode ser? - tentei dizer sem ser grossa.

- A sim, me desculpe, vamos suba. - Matheus disse me ajudando a subir em suas costas.

- Tá... Desculpe-me pelo problema. - disse de forma descontente.

Então ele começa a subir as escadas, de inicio percebia-se que ele estava com dificuldade, mas pouco a pouco ele já subia com facilidade. Quando chegamos ao topo do templo, fiquei abismada, era um dos templos mais lindos que eu já havia visto. Matheus levou-me até a sala e sentou-me lá. Em seguida aparece um senhor que aparentava ter seus oitenta anos, e ele e Matheus começam a falar um língua bem diferente, e o senhor logo sai da sala. Durante cinco minutos, eu e Matheus ficávamos em silêncio, nos encarando, ele realmente estava querendo que eu lhe dissesse a história de meus pais, mas... De que forma eu lhe contaria? Fiquei extremamente aliviada quando o senhor chegou à sala, com curativos, não teria que ficar naquele abominante silêncio, logo o senhor começou a fazer os curativos, e assim estava de saída eu o agradeci.

당신은 아름다운 젊은 여자가그러나 당신은 어디로 가고 있는지에 관심을 지불당신은 계단에서 전락했다부상  심각 생성  !– disse o senhor saindo da sala.

- O quê? - perguntei abismada por não entender o que ele havia dito há pouco.

- Ele disse “Você é uma bela jovem, mas preste atenção por onde anda, o tombo que você levou na escada, poderia ter gerado um ferimento mais grave!”. - traduziu Matheus.

- Hm... Agradeça-o para mim depois.

- Então o que aconteceu com seus pais? - perguntou Matheus.

-A sim... – disse desanimando-me - quando eu era pequena, eu, minha mãe e meu pai e meu irmão fomos para a praia, como sempre fazíamos, eu amava passar o meu aniversario na praia.

Eu e meu irmão estávamos brigando como de costume no banco de trás, e minha mãe tentava nos acalmar, mas sem sucesso. Meu pai divertia-se vendo a cena de minha mãe frustrada, e ia de bom humor. Mas tudo isso mudou, no meio da estrada um caminhão perdeu o controle, e bateu em nosso carro fazendo o carro capotar, lembro-me das ultimas palavras de meu irmão “Sai, e salve-se” – disse entristecida - e realmente eu fui à única sobrevivente do trágico acidente, meu irmão conseguiu sair vivo, mas não aguentou até a ambulância chegar... Depois disso eu vim morar com minha avó e meu primo, minha avó hoje esta internada, e meu primo na faculdade.

-Pamela... Desculpe-me, eu não...

-Não se preocupe, eu estou bem agora. - disse interrompendo-o.

Ele deitou-me em seu colo e assim ficamos por horas, conversando sobre diversas coisas, até que por culpa de não ter dormido nada de noite, eu adormeço.

-E... Eu adormeci mesmo - disse acordando.

Viro-me e encontro Matheus ao meu lado dormindo, e discretamente, sai do templo. A brisa era suave, as árvores chacoalhavam inundando o local com o maravilhoso aroma de folhas. Enquanto eu estava perdida com  a vista, Matheus abraçou-me. Ele apoiou sua cabeça em minhas costas, fazendo-me sentir sua suave respiração.

- E seu pé, esta melhor? - perguntou Matheus subindo, apoiando sua cabeça em meu ombro.

- Sim, desculpe-me por lhe causar problemas. – falei em um tom baixo.

-Acho que terei que me acostumar com problemas, enquanto tiver você por perto. - brincou ele, e logo mordeu minha orelha.

- Matheus, não faça coisas eróticas! - o repreendi corada.

- Eu não fiz nada, você quem esta insinuando. – defendeu-se - sabe de uma coisa?

Bem, eai o que acharam? Eu fiz várias melhoras, mas diminui muito a fic, prometo que da próxima vez, na próxima fic não irei diminuir nada. Principalmente porque eu odeio que as coisas se desenrolem rapidamente.
Bye~~

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